O setor do turismo tem uma peculiaridade que o torna diferente de qualquer outro setor da economia. Ele tem, por premissa, a conexão entre as pessoas e a possibilidade de transformar a vida delas – além de um potencial gigante para que isso aconteça. Transfer marítimo catamarã Biotur Em outras palavras, pode-se dizer que o turismo pode gerar impacto positivo, ou pelo menos deveria ser responsável por isso. Mas saiba que não existe um destino turístico bom se esse lugar não for bom, antes de tudo, para a comunidade.
“Acredito que os destinos regionais devam se unir mais para compartilharem os turistas que por eles passam. Ou seja, a gestão regional do turismo deve ser fortalecida, junto com a criação de roteiros regionais com produtos e serviços de alta qualidade”, diz o professor da USP. Mas problemas com a conservação ambiental derivados do desmatamento vem impactando o ecoturismo da região. A abertura de áreas para agricultura impacta na cor das suas águas, um dos grandes trunfos de Bonito. Para um desenvolvimento mais sustentável do setor é preciso que o Ministério do Turismo e a Embratur tenham grande qualidade técnica, com um planejamento de longo prazo. A mudança do slogan oficial do turismo brasileiro em 2019 também não ajudou na imagem brasileira. A frase usada para promoção, “Visit and love us” (Visite e nos ame, em tradução literal), foi considerada de pouca fluência e de construção pouco usual no inglês, além de soar com conotação sexual para alguns turistas estrangeiros.
Do ponto [newline]de vista dos negócios, vemos que as empresas tradicionais adaptadas às novas [newline]tendências coexistirão no mercado com as empresas digitais que nasceram com um ADN tecnológico. Do ponto de vista do turista, vemos que se procura uma boa relação entre qualidade-preço, conforto e rapidez. Portanto, as empresas têm de satisfazer [newline]essas necessidades, e irão fazê-lo através da tecnologia.
A busca pelo enriquecimento social é a chave para a manutenção sadia do crescimento de uma região, seja uma cidade, estado ou país. Cada localidade e seus líderes comunitários devem atuar no alcance de benefícios que venham com a atividade turística, trabalhando em conjunto com suas governanças políticas e exigindo das empresas um caráter de sustentabilidade. Quanto ao poder público, guardião dos interesses coletivos, deve criar mecanismos de controle e regulação, através de leis de zoneamento para uso e ocupação do solo, que devem, por sua vez, servir de instrumento base para a elaboração do planejamento turístico.
É igualmente imperioso apostar num turismo sustentável, que é aquele que está intimamente ligado à conservação dos recursos naturais pelas actuais gerações, satisfazendo as necessidades do momento, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Como já foi referido anteriormente, a actividade turística imprime inúmeros impactos, quer positivos ou negativos, nas regiões onde se desenvolve. Estes efeitos não só se fazem sentir no próprio local, como os ultrapassam, atingindo regiões distantes. Assim, destacaremos os impactos socioeconómicos e ambientais decorrentes da actividade turística. É possível também que nações ou regiões que foram mais bem-sucedidas no controle da pandemia convertam esse fato em uma espécie de “selo de distinção de qualidade”, como já vem fazendo Portugal. Nesse caso, um desdobramento inverso poderá ocorrer com o Brasil, considerando, principalmente, a forma como o chefe do Executivo tem se posicionado frente ao tema, comprometendo a imagem do País no exterior pari passu a alta taxa de transmissão da doença, os baixos índices de testagem da população e o crescente número de mortes.
Destaca-se ainda que, em cada um desses campos, os impactos das atividades turísticas devem ser mapeados para serem estimulados, se positivos, e solucionados, quando negativos. O movimento turístico de natureza cultural é sempre composto por turistas que têm como objetivo concreto a procura de novas experiências e idéias, conhecer pessoas diferentes, integrantes de culturas distintas, outras atrações e civilizações. Construção de represas e tanques destinados à piscicultura, que interferem no curso natural dos rios e levam à pesca irresponsável; falta de valorização da cultura, gastronomia e artesanato regionais; descaracterização e desvalorização de comunidades locais. Pressão inflacionária; Grande dependência financeira em relação ao turismo; Aumento dos custos sociais e ambientais; Prioridades de investimentos que estimulam apenas a atividade turística. O patrimônio histórico desta cidade é seu atrativo turístico principal, com suas igrejas, arte e cultura evidenciada, no entanto a demanda de visitantes, às vezes grande demais, acaba por causar problemas como intenso tráfego de veículos, congestionando a cidade e levando os moradores locais ao constrangimento de seus direitos como cidadãos.
Segundo o boletim do MTur, o crescimento do mercado interno é um dos motivos mais citados por empresas estrangeiras para investir no país. As informações do documento foram coletadas pela equipe da Coordenação-Geral de Atração de Investimentos, que integra a Secretaria Nacional de Infraestrutura, Crédito e Investimentos no Turismo, a partir de dados públicos e de entidades setoriais, bem como ferramentas online do Financial Times, entre outras fontes. Enquanto isso, algumas regiões e localidades são fortemente dependentes da atividade, como é o caso de Jijoca de Jericoacoara (CE), Rio Quente (GO) e Fernando de Noronha (PE), onde a taxa de dependência do turismo (TDT), variável emprego, chega, respectivamente, a 71,2%, 63,6% e 61,2% (Sakowski, 2015). Quando, entretanto, se consideram outras escalas de análise e a taxa de dependência econômica do turismo, os impactos da pandemia nas economias regionais e locais, por exemplo, podem ser muito mais expressivos. Faz-se necessário também considerar que a dependência econômica de nações, regiões e localidades em relação ao turismo é muito variada. Em se levando em conta a participação das receitas advindas do turismo na composição dos produtos internos brutos (PIBs) nacionais, por exemplo, em Portugal tem-se algo em torno de 13,7%; na Espanha, 12,3%; na França, 9,5%; na Grã-Bretanha 9%; na Itália 5%; no Brasil, 3,7% e nos Estados Unidos, 2,6%.
A partir de agora, qualquer atividade econômica demanda responsabilidade social, desde a gestão da empresa até a forma como ela lida com o meio ambiente. Isso porque os consumidores estão dando prioridade às companhias que com valores e consciência social e ambiental na hora de produzir suas peças. Por isso algumas marcas estão despertando para a moda responsável e utilizando os princípios da sustentabilidade em busca de meios para equilibrar as questões sociais, econômicas, ambientais e de governança nas suas ações. Como exemplo, temos a redução do consumo de água para a produção de peças, gerando linhas sustentáveis. O conceito também deve estar presente na cadeia dos fornecedores para que a marca consiga se solidificar em relação aos princípios da ESG.