O uso do carro para curtas distâncias

O uso do carro para curtas distâncias

Seja a pé, de bicicleta, ônibus, metrô ou de carona, o fato é que menos carros circulando significam mais qualidade de vida para as cidades, com menos poluição, menos trânsito e todos seus efeitos na população. Que o exemplo do Dia Mundial Sem Carro possa conscientizar cada vez mais pessoas e incentivar políticas públicas. Outro efeito direto e já observado em cidades que estimulam a redução do número de carros é o impacto positivo na qualidade do ar. Os veículos são um dos principais causadores da poluição nos centros urbanos, pois as substâncias emitidas na queima do combustível são nocivas ao meio ambiente e à saúde.

Na segunda etapa, com ajuda da Seção Técnica de Informática da FFLCH, o pesquisador utilizou um software que simula o comportamento da atmosfera. “Concebemos diversos cenários de alteração na emissão de poluentes e na cobertura da superfície como, por exemplo, a retirada de 80% das emissões veiculares na área urbana total da Região Metropolitana de São Paulo”, ilustra. Portanto, uma maneira simples de reduzir os danos ao meio ambiente é usar menos esse aparelho, deixando apenas para os dias excessivamente quentes. O site do Inmetro tem um arquivo que disponibiliza informações sobre a emissão de gases poluentes para os modelos de automóveis.

Se está pensando em comprar ou trocar de carro, leve em consideração aquele de melhor custo benefício no mercado. Algumas dessas práticas ajudam a reduzir cerca de 35% dos gastos anuais relacionados ao abastecimento do automóvel. Quer se trate de reduzir as viagens aéreas ou de comer menos carne vermelha, somos cada vez mais à procura de formas de reduzir o nosso impacto no ambiente. O automóvel particular continua a ser a principal escolha para o transporte pendular, pois parece que os automobilistas simplesmente suportam os atrasos de tempo, ou pagam as taxas de estacionamento extra ou as taxas de congestionamento.

Porque é importante diminuir o uso de automóveis?

Buscando uma maneira de diminuir os índices de poluição, muitos locais começaram a aumentar a taxação para carros com maior potencial de emissão de CO2. Em Londres, por exemplo, pessoas que transitam com modelos antigos na área central da cidade precisam pagar uma taxa de 12 libras esterlinas. O valor é cobrado de proprietários de máquinas com mais de 4 anos e/ou que não atendem às normas de emissão Euro 6. No deslocamento para o trabalho e demais locais, o transporte público é boa alternativa. Uma única viagem de ônibus, por exemplo, transporta dezenas de pessoas e polui menos do que diversos carros nas ruas, além de aliviar o trânsito e ser mais barato para o consumidor. Em horários de trânsito, trens e metrôs costumam ser mais eficientes por sua velocidade.

Automóveis são responsáveis por 72,6% (IEMA) das emissões de gases como CO2, que prejudicam o ser humano e contribuem com o efeito estufa. Com certeza, um dos fatores que chamam a atenção de um brasileiro é a presença de pessoas na rua, a vivacidade desses lugares. O compartilhamento de carros auxilia na construção de uma cidade com menos veículos e onde estes sejam usados de forma compartilhada. A carona solidária reteste de GNV RJ também é outra opção, além dos serviços de compartilhamento de carros, que facilitam o acesso a veículos e desestimulam a aquisição desse bem nos casos em que se faz um uso pontual do automóvel. Além disso, destacamos a importância de manter o sistema de injeção sempre limpo, em condições originais. Isso vai te ajudar a usufruir de 100% do desempenho do seu carro e manter o consumo de combustível ideal.

Falando um pouco sobre física… Pneus murchos aumentam a superfície de contato da roda com o solo, exigindo mais energia do motor para manter o carro em movimento. Ao privilegiar a condução de carro próprio como opção diária de transporte, muitas vezes não temos em conta os custos ocultos. Reduzir a utlilização do carro ajuda a poupar dinheiro e é melhor para o ambiente. A facilidade de financiamento e a má qualidade no transporte público, fora os receios com a segurança, também favorecem a adesão ao modal do carro particular. É fundamental, por isso, o incentivo do poder público para expansão de alternativas como a ciclomobilidade.

Porém, é possível aproveitar as vantagens desse meio de transporte e ainda evitar grandes impactos do automóvel no meio ambiente. Há práticas sobre como guardar feijão em pote de sorvete, fazer da garrafa de pet recipiente de água, vaso de planta, banquinho, árvore de Natal e etc… Controlado por uma central eletrônica que identifica o momento de ligar ou desligar o automóvel. Por isso, os carros adeptos da tecnologia possuem motores mais resistentes e uma bateria melhorada para atender a números mais elevados de partidas. Se você mora em cidade grande provavelmente já esteve em meio a um engarrafamento em horário de pico.

Na maior metrópole do país, que abriga 25% da frota nacional de veículos, são quase 10 milhões de carros circulando – São Paulo tem praticamente um carro para cada dois habitantes. Enquanto nações de primeiro mundo investem em infraestrutura de transporte público (trem, ônibus e metrôs), no Brasil essa realidade é diferente na maior parte dos estados. Com isso, houve um aumento da poluição e dos congestionamentos nas grandes cidades. Já falamos aqui sobre o quão prejudicial pode ser para o câmbio do seu carro descer ladeiras na “banguela”. Uma ação feita por muitos na intenção de economizar combustível nada mais faz do que aumentar o consumo do carro.

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