Mesmo um IVS relativamente baixo pode significar um grande número de indivíduos em situação de vulnerabilidade, especialmente em estados com populações globais. Isso é particularmente relevante no contexto do Norte do Brasil, uma região que enfrenta desafios significativos em termos de infraestrutura, acesso a serviços básicos e condições socioeconômicas. href=”https://podetudonews.com.br/”>melhores notícias Para o interior do Estado, os mais altos volumes devem ocorrer entre o Oeste e o Centro do Rio Grande do Sul com marcas acima de 200 mm em vários pontos e potencialmente acima de 300 mm ou 350 mm em algumas cidades. Também existe a previsão de alta frequência de raios com maior número de descargas na metade Oeste gaúcha durante os próximos sete dias.
“Precisamos reestruturar todo o nosso sistema de defesa civil e pensar nos impactos à saúde causados pelas mudanças climáticas.” “O IBGE calcula que 2 milhões de brasileiros vivem em áreas de altíssimo risco para deslizamentos ou inundações e não podem continuar nesses locais. Além disso, 10 milhões moram em regiões de alto risco”, diz o cientista. Quanto maior for esse aumento da temperatura, piores serão as consequências em termos de eventos extremos, como os calorões, as estiagens e os temporais, como apontam especialistas. Além da influência das mudanças climáticas, preocupa a situação do Oceano Atlântico, que continua excepcionalmente quente. Com isso, mais calor vai para a atmosfera, contribuindo para desestabilizar o clima. Estudos internacionais sugerem que as mudanças climáticas podem fazer com que La Niñas consecutivas sejam intercaladas por um ano de El Niño.
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Quando aproximamos a lente do Brasil, os prejuízos no mesmo período chegam a US$ 555 milhões, sendo quase metade oriundos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul em junho, quando morreram 16 pessoas. A Defesa Civil Estadual informou que São Vicente registrou alguns pontos de alagamento, mas não houve danos. Em nota, a prefeitura disse que não houve queda de árvores, ventos fortes ou deslizamentos. “A Defesa Civil não foi acionada para nenhuma ocorrência até o momento e a cidade encontra-se em nível vigente de observação. Existiram pontos de alagamentos expressivos no bairro Jardim Rio Branco, mas no momento a cidade não tem pontos de alagamentos”.
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E temos a obrigação de compartilhar com os empresários, a indústria, o comércio e os serviços, no sentido de que todos juntos possamos nos prevenir e tomar medidas. O poder público de um lado vai agir, mas de outro lado os empresários precisam ter as informações para tomarem as medidas que acharem mais convenientes para que não haja solução de continuidade de seus negócios”, declarou Corrêa. Autoridade climática global, o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) divulgou projeções que sugerem uma probabilidade de 55% para a ocorrência moderada do fenômeno climático La Niña durante o trimestre de agosto a outubro. “Também temos diversas regiões do país com grande possibilidade de gerar energia eólica, principalmente no Nordeste e no Sul.”
O mapa abaixo refere-se ao Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) dos estados do Brasil para o ano de 2021, conforme informações disponíveis no Atlas da Vulnerabilidade Social, acessível pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em seu portal on-line. Procuradas pelo g1, as prefeituras de Bertioga e Cubatão informaram que não registram ocorrências em decorrência das chuvas, que tiveram acumulado de 13 mm e 20 mm, respectivamente. A Prefeitura de Santos informou que o índice pluviométrico das últimas 72h foi 48,2 mm. Desta forma, os morros estão em estado de observação, mas não há pontos de alagamentos. A Defesa Civil Municipal registrou um escorregamento de terra na escadaria de acesso à Rua 3, mas o local já passa por vistoria.
Segundo o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, há uma previsão para o desenvolvimento do fenômeno La Niña ao longo do final do outono e inverno de 2024. O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu nesta sexta-feira (16.03) um alerta para a transição do fenômeno El Niño para La Niña, o que deve elevao o risco de seca em partes do Brasil. Só no Brasil, foram registradas no ano passado oito grandes ondas de calor, secas sem precedentes na Amazônia e chuvas torrenciais, alagamentos e deslizamentos no litoral paulista e no Rio Grande do Sul. Com a previsão de temperatura 5ºC acima da média por três a cinco dias, o Inmet inclusive emitiu um alerta de perigo pelo risco à saúde.
La Niña aumenta risco de seca em regiões do Brasil; veja previsão
Para a agricultura brasileira, o impacto da La Niña se anuncia diverso, afetando de maneira distinta as várias regiões produtivas do país. Enquanto o Norte e Nordeste podem se beneficiar de chuvas acima da média, revitalizando reservatórios e aumentando a umidade do solo, o Centro-Oeste e o Sul enfrentarão desafios com períodos mais secos, afetando a produção de alimentos e a gestão de recursos hídricos. Afinal, as mudanças climáticas até podem ser mitigadas, mas, mesmo nos cenários mais otimistas, haverá um aumento da temperatura e dos eventos extremos. O índice também destaca a necessidade de políticas de adaptação climática e gestão de risco de desastres para melhorar a resiliência dos municípios, principalmente aquelas identificadas como de risco médio a muito alto. Isso pode incluir a reavaliação do uso do solo, o reforço das margens dos rios, a implementação de práticas de drenagem urbana e o investimento em sistemas de monitoramento climático para prever e responder a eventos extremos de incidentes.
Outra situação com possibilidade de ocorrer na primavera é a de episódios de frio mais intenso, o que pode causar impactos na saúde, afetando pessoas sem abrigo adequado com hipotermia, e na agricultura, afetando culturas que estiverem na etapa de crescimento. O MT Hemocentro celebrou, na manhã desta sexta-feira (15.03), 30 anos de serviços prestados à população de Mato Grosso, com… “Os planos de adaptação às mudanças climáticas não são apenas um documento bonito, escrito em letras douradas, que fica exposto numa prateleira”, diz Marengo. As regiões afetadas pela seca necessitam de cisternas e reservatórios, para garantir o suprimento de água.
No território brasileiro, os efeitos do El Niño se traduzem em anomalias nos regimes de chuva e temperatura, provocando secas severas em algumas regiões, enquanto outras são acometidas por precipitações excessivas. As secas impactam diretamente a disponibilidade de água para consumo humano e para a agricultura, essenciais para a subsistência das comunidades rurais e para a segurança alimentar do país. Adicionalmente, comprometem-se a produção de energia hidrelétrica, afetando a economia e a qualidade de vida da população em geral. Enquanto o Norte e Nordeste registram chuvas acima da média, o Centro-Oeste e Sul enfrentam períodos de seca. Essas variações na precipitação e na temperatura do ar podem influenciar as atividades agrícolas. O Paraná está atento às projeções climáticas para o ano de 2024, especialmente diante da previsão da ocorrência do fenômeno La Niña, logo após o fim do El Niño.
Há apenas 36 municípios categorizados como “Baixo” e “Muito baixo” (1 município), indicando que a maior parte da região enfrenta riscos substanciais para a segurança alimentar. Isso significa que as alterações climáticas ou eventos climáticos extremos podem afetar severamente a vida, os meios de subsistência e a disponibilidade de alimentos de qualidade e em quantidade suficiente nessas localidades. No Brasil, historicamente, períodos sob a influência do La Niña são associados com chuvas acima da média em áreas das regiões Norte e Nordeste, e chuvas abaixo da média nas regiões Centro-Oeste e Sul do Brasil. O La Niña ocorreu em 2016, 2010, 2007, 1998 e 1995, sendo que o episódio mais recente perdurou de julho de 2020 a fevereiro de 2023.