Algumas podem não ser capazes de se comunicar usando a fala, e outras podem ter habilidades de linguagem muito limitadas. É possível perceber alguns sinais que podem estar associados à apraxia de fala em bebês pequenos e em crianças de até cerca de 3 anos (idade ideal para o fechamento do diagnóstico segundo a Associação Americana de Fonoaudiologia – ASHA, sigla em inglês). Quando um bebê começa a balbuciar mas não consegue pronunciar sons semelhantes às vogais, esse já pode ser considerado um primeiro sinal de alerta.
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Rafael é o terceiro filho dos quatro filhos de Juli e do advogado Valcir Mayer. Esperamos que você tenha gostado do conteúdo e que, se necessário, possa ter o auxílio de um profissional. Siga o Autismo em Dia nas redes sociais para acompanhar todos os bpc negado autismo assuntos que compartilhamos por lá sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Caso você não consiga começar a intervenção profissional no momento mais adequado, você pode seguir algumas dicas que também estão presentes no nosso material de apoio.
Problemas com a fala e autismo podem ou não estar interligados
Lembre-se sempre de buscar informações atualizadas e baseadas em evidências, e de valorizar o potencial único de cada criança. É muito importante que essas intervenções sejam adaptadas de acordo com a pessoa, por isso a jornada pode variar muito. E essas mudanças podem ser imperceptíveis para a pessoa cuidadora, mas faz toda diferença para a criança no espectro. Ela é considerada uma janela de aprendizagem e experiências muito poderosas, pois é nesse período em que a criança vivencia as descobertas do mundo, afetos e sensações novas que serão levadas para o resto da vida. O garoto passava horas assistindo a vídeos do YouTube, a maioria em inglês. “Achava que ele colocava os vídeos em outra língua por não saber mexer no tablet, então eu sempre pegava o aparelho e colocava alguma animação em português”, relembra a mãe.
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“Tudo era em inglês. Coloquei ele para conversar com o marido de uma amiga, que é irlandês, e ele disse que o Rafael falava melhor até que a esposa dele, que mora na Irlanda há dez anos.” A mãe foi aconselhada a incentivar o garoto a usar um tablet, que poderia auxiliar em seu desenvolvimento. “A princípio, fui contra. Mas como não tínhamos muitas alternativas, decidi tentar.” Para ajudar no desenvolvimento de Rafael, os pais o levaram para fazer acompanhamento com uma fonoaudióloga e uma terapeuta. “Mas ele não apresentava reação a nenhum estímulo. Tudo o que elas tentavam fazer, ele ignorava”, comenta Juli.
Alguns podem desenvolver a fala de maneira típica após um atraso inicial, enquanto outros podem usar a comunicação alternativa de forma permanente. É fundamental respeitar e apoiar as necessidades individuais de cada criança. Durante a adolescência, as crianças autistas continuam a desenvolver habilidades sociais e emocionais. Pode haver um aumento no interesse por relacionamentos românticos e uma busca por independência, além de alguns conflitos em função das mudanças hormonais. Assim como todas as crianças, as crianças autistas passam por diversas fases de desenvolvimento. No entanto, o ritmo e as características dessas fases podem variar, o que afeta diretamente a resposta para “autismo fala com quantos anos?
Além de desenvolver a fala, é importante promover a compreensão da linguagem em crianças autistas. Isso significa ajudá-las a entender e responder às instruções e às informações verbais. Terapeutas de linguagem frequentemente trabalham nessa habilidade.
Esses precisam de orientação com fonoaudióloga para poder desenvolver uma forma de se comunicar com seus pais. O que não significa que, se o seu filho tem atraso na fala, ele seja autista. Ou pode ser que alguns marcos, quando não atingidos, sejam os primeiros sinais de alerta para que a família ou pessoa cuidadora busque ajuda médica especializada, após observar um desenvolvimento atípico.
É importante trabalhar com materiais visuais que representam momentos do cotidiano, como fotos que trabalhem o ato de comer, limpar, usar o banheiro ou brincar com os amigos. Aprender a lidar com o cotidiano é uma demanda urgente e importante para a criança com autismo, saindo um pouco do hiperfoco do autista e começando a incentivá-la a lidar com o contexto do dia a dia. Crianças com TDAH tendem a ser muito agitadas e distraídas, por isso grande parte delas se beneficiam de medicação que favorecem um comportamento mais atento e calmo, prestando atenção no interlocutor da mensagem e entendendo o que está sendo articulado. Ao lidar com crianças que possuem atraso de fala, e sabendo que o autismo está associado a esse atraso, a abordagem é totalmente diferente em comparação com a de uma criança que tem atraso na fala e não possui autismo, por isso a importância do diagnóstico precoce. O objetivo principal é ajudar cada criança a encontrar uma maneira de se comunicar que melhor atenda às suas necessidades e permita uma interação significativa com o mundo ao seu redor. As terapias e intervenções para pessoas no espectro são fundamentais para proporcionar saúde, bem-estar e ainda promover o desenvolvimento de habilidades afetadas pelo TEA.
No consultório da neuropediatra Ellen Manfredin, especialista em autismo e neurodesenvolvimento infantil (SP), o atraso na fala é a principal queixa das famílias. Se você suspeita que seu sobrinho possa estar no espectro do autismo ou apresentar algum atraso no desenvolvimento, é importante procurar a avaliação de um profissional de saúde, como um médico ou psicólogo especializado em desenvolvimento infantil. Esses profissionais podem realizar uma avaliação completa e fornecer um diagnóstico adequado, se necessário, além de recomendar intervenções e apoio apropriados para o desenvolvimento da criança. A agressividade pode ser um comportamento comum em crianças autistas que têm dificuldade em se comunicar ou em lidar com situações que não compreendem. É importante procurar a ajuda de um profissional de saúde qualificado para lidar com essa questão. Eles podem ajudá-lo a identificar as causas da agressividade e a desenvolver estratégias para prevenir e gerenciar esses comportamentos.
Pode ser que a criança utilize palavras descontextualizadas, apresentando um conteúdo solto e sem sentido. Isso acontece porque a criança tem dificuldade de interação e na tentativa de se comunicar acabam utilizando palavras que escutam e fazem sentido para si. E é diferente da ecolalia, já que aqui a criança forma a própria sequência de palavras. Imitar os sons e brincadeiras que seu filho (a) faz pode encorajar sua vocalização e interação.
Uma dica é falar com alta frequência, mas de forma simples, narrando acontecimentos, nomeando objetos, fazendo pedidos à criança, etc. Neste ponto é muito importante utilizar uma linguagem simples, para que a criança consiga relacionar as palavras ao que ela está vivenciando. Para isso, deve-se utilizar um nível de complexidade um pouco acima da linguagem que a criança possui. Ou seja, se ela não fala, devem-se utilizar poucas palavras por vez (uma ou duas). Dessa forma, ela consegue relacionar o som da palavra ao que está sendo indicado.
No entanto, é possível utilizar outras formas de comunicação, como gestos, sinais ou recursos visuais, para ajudá-lo a se expressar. Além disso, existem terapias e tratamentos específicos para crianças autistas, que podem ajudar a desenvolver suas habilidades de comunicação, socialização e comportamento. Sem avaliação não podemos dar uma orientação precisa sobre o caso. É importante buscar um especialista para lhe dar melhores informações e orientação para uma intervenção. De qualquer forma, temos conteúdos no youtube.com/neurosabervideos e também em nosso blog que podem te ajudar em muitas questões. É verdade que o autismo não tem cura, mas existem muitas terapias e intervenções que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida e desenvolvimento da criança.
Por outro lado, 36,8% das crianças que recebem primeiro o diagnóstico de apraxia de fala, posteriormente são diagnosticadas com TEA também. A apraxia da fala e o autismo são transtornos do neurodesenvolvimento distintos, mas em muitos casos podem ser identificados juntos em um mesmo indivíduo. Isso acontece porque um dos sintomas em comum está ligado diretamente à comunicação. Desenvolver a fala em crianças autistas pode ser um processo demorado e desafiador, e a paciência é uma forte aliada e uma alternativa saudável para as certezas em torno do autismo fala com quantos anos. É fundamental que pais, cuidadores e terapeutas sejam compreensivos (E pacientes!) durante essa jornada. Celebrar cada pequena conquista na comunicação é importante para a motivação e o bem-estar da criança.
‘’A apraxia é a dificuldade no planejamento e programação espaço-temporal das sequências e dos movimentos que resultam em erros na produção da fala’’, completa Isabella. Pode ser interessante buscar ajuda de um especialista para que a criança consiga falar de forma mais clara. Também ajuda a compreender a linguagem corporal, modular a voz e a responder perguntas.